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domingo, 8 de fevereiro de 2009

Mudanças, às vezes dolorosas, porém necessárias.



Tema: Mércia Christiane Ferreira Lopes.
Texto: Chafic Jbeili

O tema muito bem sugerido pela colega Mércia, a meu entender, diz respeito aos desafios diários perante nossas escolhas, que têm o poder de provocar mudanças de condições e circunstâncias, como a agravante da possibilidade de dores emocionais. A responsabilidade e tensão aumentam na medida em que envolvem outras pessoas e sentimentos.

Ser responsável por uma mudança drástica pode doer bastante na alma quando há laços afetivos enraigados. Uma nova escolha sempre exige o rompimento de escolhas anteriores, as quais acreditávamos terem sido as melhores, até então.

Como se não bastassem as peripécias do ego para se virar com a angústia causada pela responsabilidade sobre nossas escolhas, ainda vem os sentimentos de medo e culpa produzirem, consequentemente, ansiedade. As mãos suam, o coração bate mais forte, a tensão aumenta e ficamos mais sensíveis às críticas. Não temos mais tanta certeza se fizemos o que era certo, pois a sensação é de que se tivéssemos acertado nas escolhas anteriores, talvez não precisássemos passar por novas escolhas.

Neste ponto a autoestima fica abalada em seus pilares. O mal estar é intenso e muitas vezes duradouro. Talvez nunca saibamos qual teria sido a melhor escolha ou quais mudanças teriam menos impacto na alma e na vida das pessoas envolvidas se, porventura, tivéssemos tomado decisão diferente daquela que optamos. Que agonia heim!

Pois bem, todos os dias fazemos escolhas e provocamos mudanças - das mais sutis às mais complexas - nas coisas, no ambiente e nas pessoas. Já que as inevitáveis escolhas são necessárias para que a roda da vida continue girando e, considerando que as mudanças provocadas são imprevisíveis, o melhor caminho é buscar a serenidade e o conselho para tomar decisões com a convicção de que, naquele momento, foi a melhor. O mundo gira e a fila tem que andar!

A mente tranqüila e serena, reforçada por eventual conselho de pessoas mais experientes, sempre tem melhores condições de assertividade do que a mente inquieta e sem apoio.

De acordo com especialistas, ao fazer escolhas que envolvam dinheiro ou bens materiais, o melhor é deixar prevalecer a razão. Quando as escolhas envolverem pessoas, sentimentos e emoções, o melhor é que predomine o amor. De qualquer forma, o equilíbrio entre racionalidade e amor deve dar o tom da sua escolha.

Contudo, a sabedoria milenar assevera que as escolhas devem ser feitas com amor e tranqüilidade, sabendo que pode até não ter sido a mais perfeita, mas com certeza foi a mais consciente e melhor intencionada de todas as escolhas que poderia ter optado. Seja lá qual for sua decisão, não a procrastine, exceto se perceber resquícios de raiva, ódio ou vingança. Nenhuma decisão tomada com um destes três elementos envolvidos pode ser produtiva, inclusive para você. Se errar, erre por causa de suas virtudes, não por causa de suas vicissitudes.

Por complementação, leia o texto intitulado “O fantástico poder da escolha”, publicado em Junho de 2008 no meu blog pessoal: http://chaficjbeili.blogspot.com

Abraços fraternos,

Chafic Jbeili
www.chafic.com.br

3 comentários:

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