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quarta-feira, 4 de junho de 2008

Como você tem escolhido exercer sua liderança?

(Chafic Jbeili)

Da primeira à terceira idade, sempre que houver uma necessidade individual ou coletiva, de alguma forma surgirão líderes, do bem ou do mal, de todos os tipos e para todos os gostos e realizações. Liderar é mais comum e frequente do que realmente parece ser. Todos os dias temos a oportunidade de exercer liderança, quer seja em casa, na rua, na escola ou no trabalho.

Contudo, as imagens que freqüentemente vêm à mente das pessoas, estimuladas pela palavra líder ou liderança contém, em sua essência, uma pessoa com características especiais exercendo algum tipo de domínio sobre um grupo de pessoas comuns, aparentemente em prol de interesses e necessidades coletivas. Apesar de serem quesitos importantes a um líder, falar em público, saber lidar com gente e defender interesses individuais ou coletivos não garantem o sucesso e a subsistência de uma boa e efetiva liderança.

A genuina liderança nasce e se desenvolve a partir do indivíduo que aprende a liderar a si mesmo, investindo metade de sua energia na auto-gestão e na auto-liderança, e a outra metade no aprimoramento de suas multirelações com as outras pessoas, ora seus líderes, ora seus liderados. Que busca o processo de autoconhecimento como oportunidade de saber aquilo que pode fazer e que ainda não fez. Que rebusca em sua história de vida pessoal a razão de sua existência e compreende o valor do outro em suas relações vivenciais. Que acredita e se propõe a realizar um ideal coletivo que, em sua visão, é excepcional.

O líder genuíno não é aquele que está à frente ou acima de seus liderados, mas no meio deles. Não é aquele que se distingue no grupo, mas aquele que é confudido com os demais. Que busca paridade e não exclusividade. Que reparte e distribui ao invés de ajuntar e reter, seja conhecimentos, informações, experiências, prestígio, popularidade ou poder.

Os maiores líderes mundiais tiveram antes, em sua história pessoal, algum momento de reflexão mais apurada sobre a fragilidade de sua própria pessoa e existência. Uns na prisão, outros na guerra e até mesmo na UTI, mas raros os que se dispuseram a encarar tal vulnerabilidade voluntariamente. Há inconscientemente nas pessoas uma fuga de si mesmas e, as que assim procedem, permanecerão em busca de realizações tão incógnitas quanto desnecessárias. Continuarão correndo atrás do vento como se o cansaço físico fosse atestar alguma produtividade ou atrair alguma compaixão para justificar sua tácita incompetência. Alimentarão seus medos mantendo-se atrofiados bio, psico, socio e espiritualmente.

Só após uma reestruturação pessoal, de preferência através de processos menos traumáticos e impositivos do que a prisão, a guerra ou a UTI, associada a uma apropriada adequação técnica, a pessoa estará apta a criar, promover, manter, compartilhar e estender em todos os sentidos, suas potencialidades e seus conhecimentos, não apenas em favor de si mesmo ou de alguns prediletos, mas em favor de um ideal coletivo e que dê significado à existência de todos.

É isso que chamo de liderança genuína, o resto, na minha opinião, é liderança manipulativa que visa coagir um grupo de pessoas à realização de interesses individuais, permeados de intenções escusas e benefícios desproporcionais. E você, como tem escolhido exercer sua liderança?

Currículo não é panfleto!

(Chafic Jbeili)

Uma prática comum porém exaustiva e improdutiva na hora de buscar uma (re)colocação no mercado de trabalho é a "curriculagem", ou seja, a panfletagem do curriculo. Essa prática não chega a ser ilegal, mas é, em essência, um processo de auto-enganação. Quem faz isso sustenta falsas esperanças e fica mais vulnerável ao desânimo e consequentemente desiste, mais cedo, da busca pelo trabalho. No fim do dia, da semana ou do mês, os resultados mais evidentes são: dores nos pés, mal-humor e uma terrível baixa auto-estima.

Elaborar um currículo genérico é um erro primário. Querer relatar no curriculo tudo o que se aprendeu na vida, achando que poderá atender as necessidades de qualquer empresa é o mesmo que ter uma mesma prescrição médica para qualquer pessoa, a despeito de sua queixa.

O aconselhável é, primeiro, refletir e listar pelo menos dez coisas em que você realmente é bom, faz bem feito, sente bem ao fazer e que escolheria fazer pelo resto da vida. Depois, pense nas empresas que trabalham com essas atividades-chaves de sua vida e comece a pesquisar em qual delas seu perfil profissional se encaixa melhor e qual está "precisando" do que você tem a oferecer.

Só então comece a elaborar o seu currículo destacando suas capacitações, habilidades e experiências de acordo com o que a empresa está precisando. Por exemplo: A empresa anuncia uma vaga de motorista e esta é uma das atividades-chaves de sua vida, então ao se canditar a esta vaga não provoque uma "over-dose" em seu currículo com informações de que você já trabalhou de Caixa, Balconista e Vendedor, ou ainda, que acabou de se formar em Engenharia Civil. A princípio, pressupõe-se que o contratante não está tão interessado em sua história de vida e que nem sempre o fato de ser Engenheiro Civil é uma garantia de que você será um bom motorista. Enfatize suas experiências e habilidades como motorista e as qualidades pessoais que, neste caso, todo motorista deveria ter, como: responsabilidade, pontualidade, acuidade e principalmente não possuir vícios. Enfatize isso apenas se for a sua realidade.

Organize melhor suas ações na busca por uma colocação no mercado de trabalho e lembre-se de que quem procura emprego dificilmente achará uma oportunidade, mas quem procura uma oportunidade quase sempre encontra um emprego.

Que tipo de gente as empresas procuram?

(Chafic Jbeili)

Passamos pela era do ter, depois do fazer, estamos saindo da era do ser e agora giramos a maçaneta de uma nova era: a do sentir. Tudo o que temos ou fazemos ou achamos que somos dependerá do que sentimos em relação a cada uma dessas nuances de nossa vida. Empresários e executivos que subestimaram o valor do sentimento proclamando o jargão: “empresa não tem coração” colocaram suas empresas e respectivas equipes em rota de falência.

A valorização da razão em detrimento das emoções começou com o fascínio provocado pelas máquinas desde os primeiros momentos da revolução industrial e tornou-se mais evidente a partir dos anos 80 com a chegada do microcomputador. Esse impactante fator alterou de forma profunda o processo de desenvolvimento humano naquilo que os estudiosos chamam de automodelagem. E ao desenvolverem um jeito mecânico de ser as pessoas perderam drasticamente, entre outras coisas, a qualidade de seus relacionamentos colocando em “xeque” suas próprias bases de sustentação.

Com as bases fragilizadas, as pessoas se viram pequenas demais diante da surpreendente eficácia dessas engenhocas modernas e isso aflorou o medo de perder espaço para as máquinas na relação de emprego gerando graves conflitos intrapessoais, inclusive de indentidade, fechando o ciclo vicioso e nocivo onde as pessoas buscam, cada vez mais e de forma desapercebida, sua imagem e semelhança à essas engenhocas objeto de sua identificação.

Dessa forma, a pessoa que vinha reprimindo sua humanidade e aglutinando, em sua personalidade, traços que pertencem às máquinas precisam rever urgentemente seus conceitos, pois a sobreposição da racionalidade à emoção, que antes era tido como recurso de sobrevivência profissional, agora passa a ser uma armadilha, não apenas para o indivíduo como também para o grupo ao qual está vinculado ou pertence, e os empresários já perceberam os males desse processo e estão investindo pesado na inversão dessa estratégia. Depois da reengenharia a palavra de ordem agora passa a ser humanização. Compreender o outro é melhor do que tentar programá-lo. Animá-lo é preferível do que apenas motivá-lo.

Os empresários perceberam que seus clientes, assim como eles, não se sentem muito à vontade para lidar exclusivamente com máquinas. Perceberam que gente gosta e precisa de lidar com gente, ainda que utilize algum recurso tecnológico. Descobriram que tão importante quanto a iniciativa, a motivação para aprender, a capacidade técnica e específica também são as peculiaridades humanas como as habilidades sociais e a capacidade de comunicação. Não é à-toa que, nos últimos anos, as mulheres vêm ganhando mais espaço no mercado de trabalho do que os homens. As mulheres são, em sua essência, mais humanas e mais sensíveis. Suas habilidades tácitas na arte de gerar e criar filhos tem sido altamente requisitadas e aquelas que conseguem adaptar essa vocação ao trabalho têm tido muito sucesso.

As empresas caíram na real e agora procuram pessoas que tenham domínio sobre tecnologia mas que sobretudo invistam em sua humanização através do autoconhecimento e conhecimento do próximo e assim aprendam a fantástica arte de lidar com gente, amando seus clientes como a si mesmo para garantir o difícil pão nosso de cada dia.

Chafic Jbeili tem formação em psicanálise clínica e pós-graduação em Ciências da Religião e Psicopedagogia clínica e institucional. É terapeuta iridologista. Com 10 anos de experiência, desenvolve palestras sobre educação, processos ensino-aprendizagem, família e saúde do professor. Contato: chafic.jbeili@gmail.com | www.chafic.com.br

Auto-conhecimento: um ato heróico

(Chafic Jbeili)

Não são poucos os poetas, filósofos, artigos e livros que falam sobre a importância do autoconhecimento como item imprescindível para quem, segundo Sócrates, quer levar uma “vida boa”. Outro filósofo escreveu que “...nada exige heroísmo intelectual tão extraordinário quanto o desejo de conhecer a própria equação pessoal”. Mas, porque será que autoconhecimento é comparado a ato heróico?!


Acredito que um dos grandes desafios da pessoa, empenhada em conhecer-se, seja superar a resistência em estar diante de si mesma. O homem é a única criatura que se recusa a ser o que é. Sofre, entre outras coisas, a pressão de um sistema que se esmera dioturnamente para torná-lo diferente do que realmente é. Os padrões de beleza, de comportamento e até de pensamentos impostos pela camada dominante desse sistema influenciam, siginificativamente, a expectativa que a pessoa constrói sobre si e sobre os outros. Por isso, o medo da rejeição e do ridículo a faz forjar um eu idealizado em detrimento do eu original e autêntico, ora para proteger o “eu real” que ela mesma deixou-se enfraquecer pelo auto-abandono, ora como recurso de sobrevivência social.


Se por um lado o homem resiste conhecer a si mesmo, em parte pelo medo de descobrir-se muito diferente do que todos esperavam que ele fosse, por outro a mente humana possui, naturalmente, um insaciável desejo de saber a verdade. É nesse paradoxo que consiste a origem e formação de muitos conflitos interiores e que, geralmente, mantêm a pessoa refém de suas próprias fantasias e justificativas, fazendo-a encobrir seu verdadeiro eu no mais tenebroso cativeiro existencial, onde o “eu ideal” se faz carceireiro cruel do fantástico e brilhante “eu real”.


Neste sentido, empreender o autoconhecimento é mesmo um ato heróico porque pretende vasculhar, cuidadosamente, cada beco da mente e do tempo na história de vida pessoal, para encontrar e “salvar” o verdadeiro eu, garantindo-lhe a liberdade e a segurança necessárias para uma existência plena e sadia que lhe é de direito.

O fantástico poder da escolha

(Chafic Jbeili)

Não importa em que área de sua vida persista um impasse, saia já daí! Exerça seu poder da escolha e tome logo a decisão que acredita ser a melhor! Há pessoas que, desesperadas em corresponder à imagem idealizada, muitas vezes, preferem a dor, o sofrimento e até a morte do que propriamente abrirem mão dessa missão impossível e assumirem, naturalmente, a responsabilidade sobre suas escolhas.


Geralmente, esperam por alguém que tome uma decisão por elas, livrando-se assim da responsabilidade sobre um eventual fracasso. Ao agirem dessa forma, arriscam, em todos os sentidos, a própria existência.

Se você está vivendo angustiado(a) e infeliz é porque ainda não se decidiu sobre algo. O medo, das supostas conseqüências, inibe seu poder da escolha e aí você não se decide, fica preso(a) a algum tipo de conflito interior que, além de dilacerar o sentido de sua realização, causa-lhe desalento e o(a) impele para atividades isoladas e mais solitárias. Além disso, ao invés de estimular sua autoconfiança, reforça a indesejada dependência do outro.


Certa vez uma jovem recém-formada conseguiu um bom emprego, com um ótimo salário e, talvez, um promissor futuro profissional, mas ela vivia com o semblante abatido e andava infeliz por não conseguir se realizar com o que estava fazendo. Suas feições exteriorizavam suas dores morais de uma forma muito evidente e já estava contaminando as pessoas que amava. O que lhe era prazeroso agora tornara insosso. Essa jovem conhecia bem suas opções, mas protelava qualquer decisão. Estava sempre pensando em como os outros iriam vê-la se decidisse por essa ou aquela opção. Enquanto conversávamos, e atravessávamos a rua, ela pisou em um chiclete e, então, parou para tentar se livrar da impiedosa "goma assassina". Ela começou a gritar, pois os carros se aproximavam. Eu disse em tom firme: É o chiclete que se prendeu em você e não você nele. Saia já daí e venha para a calçada...


É bom lembrar que são os nossos medos que estão presos em nós e não nós neles. E, embora eles eventualmente estejam "grudados" em nós, não são fortes o bastante para nos impedir de tomar uma decisão. Então, saia já daí e exerça seu fantástico poder de escolha.

Saia do piloto automático!

(Chafic Jbeili)


No corre-corre diário, muitas são as informações que devem ser processadas e armazenadas. Também muitas são as tarefas que devem ser realizadas, impreterivelmente, sem erros. Afinal de contas as pessoas estão nos observando e esperam de nós equilíbrio emocional, que é supostamente evidenciado através de comportamento diligente e um desempenho resoluto. Senão as pessoas, certamente o futuro que idealizamos. O que muitos não percebem é que muitas dessas cobranças vem, exarcebadamente, de nós mesmos.

Dado o grande volume e intensidade desta dinâmica vivencial moderna, balizadas pelo grau de cobrança ao qual estamos submetidos, quer sejam nossas ou não, reais ou imaginárias, desenvolvemos uma organização personalizada das tarefas para “dar conta do recado”. Esta organização dá origem a uma rotina e que, apesar de tornar nosso dia-a-dia viável, tende a condicionar nossos pensamentos e ações, ampliando as reações automáticas e subutilizando nosso cérebro em sua capacidade e potencial.

Se por um lado a rotina promove ordem à nossa vida e nos permite realizar várias tarefas, praticamente ao mesmo tempo, por outro, desenvolvemos um estilo automático de viver e aí nos acostumamos a conviver em relacionamentos superficiais e de baixo-compromisso. Trabalhamos pelo dinheiro e nada mais. Fazemos de tudo um pouco e de cada pouco nada se sabe direito. Eis uma das perigosas sementes da angústia e da ansiedade.

Sair do “Piloto Automático” e assumir a direção de sua vida e principalmente de seus projetos exige, sobretudo, força de vontade, disciplina, disposição e muita atenção. Tornando o ato de viver uma tarefa produtiva, lucrativa e prazerosa. O resto é consequência! Sucesso!

A felicidade ainda é o melhor cosmético

(Chafic Jbeili)

Seiscentos anos antes de Cristo, os sábios da época já diziam: "O coração alegre aformoseia o rosto, mas com a tristeza do coração o espírito se abate". Hoje, a receita feminina mais popular para "levantar o astral", é ir às compras ou dar um trato na própria imagem. Comprar um acessório ou uma roupa nova, mudar a cor do cabelo, pintar as unhas ou ainda, fazer aquela maquiagem para espantar o desânimo e manter uma aparência agradável. O que não quer dizer que toda mulher que está se produzindo padece de baixo-astral.

No entanto, esses artifícios, embora úteis e eficazes, são tão necessários quanto efêmeros e seriamente perigosos quando colocados como esteios da verdadeira felicidade. Não é difícil entender que felicidade é um estado de ânima, do latim, alma! Sendo assim, os arranjos materiais podem, no máximo, simular esse sentimento, mas não sustentá-lo por muito tempo. Geralmente, essa pseudo felicidade vai se esvaindo ao mesmo tempo em que os artifícios materiais vinculados a ela vão se dissipando. Não é à toa que, em muitas pessoas, o humor e a alegria duram enquanto duram o batom, a escovinha ou o saldo no banco. Esses elementos são usados não para trazer um pouco mais de alegria e conforto, ou ainda, para refletir o bem-estar geral que algumas pessoas realmente sentem com suas vidas, mas são usados para "maquiar" suas infelicidades e suas frustrações.

Se para o escritor francês, Chamfort, "...não há caminho mais seguro para ir em busca da felicidade do que através das virtudes", para o escritor alemão, Goethe, "...a pessoa mais feliz é aquela que encontrou a paz em seu lar, quer seja um rei ou um camponês". De qualquer forma, penso que a pessoa mais feliz é aquela que satisfaz seus anseios e necessidades e os consegue mantê-los relativamente saciados. Como os anseios e as necessidades são circunstanciais e extremamente subjetivos, então não há uma única fórmula que se aplica a todos. Cada um deve balizar o sentido de seus anseios com suas reais necessidades e esmerar-se em satisfazê-los. Dessa forma, estará percorrendo o caminho particular em busca da verdadeira felicidade.

Teorias à parte, procure trazer à memória somente aquilo que pode dar esperança a você. Desenvolva uma disposição firme e constante para praticar o bem e esmere-se em descobrir a sua missão de vida. A felicidade é tão grata e generosa que você já começa a desfrutá-la no momento em que começa a buscá-la. Uma vez no caminho certo, aos poucos, seu coração se alegrará e verá, ou ajudará outras pessoas a enxergarem, que é possível viver bem e ser feliz, mesmo sem ter todos os recursos materiais ou humanos que gostaria de ter pois, como bem disse o filósofo grego, Epicuro, "...nada nunca será o bastante para quem acha pouco aquilo que é suficiente...". Pratique gratidão às coisas e pessoas que você tem. Sobretudo, faça essas coisas sem depender ou descuidar de sua aparência, isso fará germinar a semente da felicidade que é a sensação de satisfação e, por conseguinte, aformoseará o seu rosto e a sua vida, tornando-a mais jovem, bonita e saudável.

O poder da aceitação

(Chafic Jbeili)


A aceitação é uma importante disposição para quem deseja o sucesso, a prosperidade e a felicidade. Para obtê-las é preciso primeiro aceitá-las mentalmente. Por isso muitas pessoas correm tanto atrás destas coisas e – propositadamente – não as alcançam. No fundo, no fundo elas não acreditam que podem e merecem ser felizes.


A aceitação é também como uma semente de paz e de serenidade que tantas pessoas possuem guardada, mas que por algum motivo não se dispõem a plantá-las para que estas prosperem e dêem frutos.


As pessoas que não usufruem do poder da aceitação são sempre mais estressadas e reativas. São, aos seus próprios olhos, mais dignas das situações negativas do que propriamente do sucesso e da prosperidade. Resistem ao prazer. Ficam ansiosas e sentem um certo desconforto se, por exemplo, estiverem gozando de progresso e relativo sucesso, achando continuamente que alguma coisa vai dar errado e, até cooperam para isso. Interpretam a sensação de felicidade como presságio de uma inevitável desgraça pois, vovó já dizia: “muito riso é sinal de choro!” ou “Santo quando vê muita esmola, desconfia!”. Cuidado com estas crenças inadequadas.


O poder da aceitação não sugere o acolhimento autopiedoso de si mesmo e não deve ser interpretado como ato passivo a um estado, humano ou circunstancial, final, estagnado e imutável. Antes, é reconhecer o que se é, e o que se tem, como ponto de partida para ser ou conquistar aquilo que se pretende. É estar consciente de suas reais capacidades sem contudo subestimar suas potencialidades.


O acolhimento de si mesmo, do outro e das circunstâncias, como estes se apresentam é uma das primeiras disposições para quem pretende gozar paz de espírito e se reconciliar com a vida. Pessoas tranqüilas e serenas têm mais chances de acertarem em suas escolhas (e nas provas de concurso!), correm menos riscos de doenças e gozam qualidade de vida, a despeito de suas posses.

Contestar a vida, a morte ou o azar é perda de tempo. Experimente deixar sua vida fluir naturalmente como flui um rio. Experimente não tentar controlar o tempo ou mudar as pessoas do seu convívio diário. Experimente fazer sua agenda do dia, da semana ou do mês, como tarefas passíveis de realização e não como infalíveis acontecimentos. Aceite suas perdas e curta suas conquistas, aceite de coração aberto o que a vida lhe oferece e, com responsabilidade, as propostas que recebe. Regozije-se com seu sucesso!


Da mesma forma que ninguém pode respirar sua cota de oxigênio, ninguém também poderá usufruir da sua cota de felicidade, de paz e de serenidade. Estes elementos são seus e estão, agora mesmo, à sua disposição. Use o poder da aceitação para reforçar este pensamento: Cada pessoa só pode usufruir daquilo que era para ela mesma. Aceite isso, aceite desafios e aproveite a vida!

Chafic Jbeili tem formação em psicanálise clínica e pós-graduação em Ciências da Religião e Psicopedagogia clínica e institucional. É terapeuta iridologista. Com 10 anos de experiência, desenvolve palestras sobre educação, processos ensino-aprendizagem, família e saúde do professor.

Contato: chafic.jbeili@gmail.com | www.chafic.com.br


Depressão, preguiça ou desânimo?

(Chafic Jbeili)

Quem não vivenciou uma série de resultados negativos, projetos fracassados, escassez de dinheiro, conflitos interpessoais, falta de incentivo ou de reconhecimento? Esses são alguns elementos que nos fazem esquecer o sentido de nossa existência causando-nos desânimo.

Saber as diferenças básicas entre os males psíquicos é de grande valia para quem quer se cuidar com responsabilidade e eficiência, pois nem toda inércia é preguiça e nem toda tristeza é depressão. Vejamos:

A Depressão é uma doença tratável. Compõe-se basicamente de distúrbio psíquico ocasionado por conflitos internos e alteração química no cérebro. Ela pode ser identificada em três níveis: Leve, Moderada e Grave de acordo com uma série de sintomas específicos. Deve ser tratada pelo médico psiquiatra através de psicofármacos e apoio psicológico através de terapia com psicólogo ou psicanalista.

A Preguiça é a aversão temporária, motivada ou irracional, a um determinado tipo de tarefa. Pode também ser uma defesa do organismo debilitado.

A Desmotivação não existe de forma genérica pois, se a motivação é ocasionada pelo conjunto de fatores psicológicos (conscientes ou inconscientes) de ordem fisiológica, intelectual ou afetiva, os quais agem entre si e determinam a conduta de um indivíduo, logo pode-se ter vários motivos para não querer ou precisar fazer nada. A pessoa estará motivada a inércia. O termo “desmotivado” só deve ser usado em relação a alguma coisa. Por exemplo: “Paulo está desmotivado com os estudos” ou “Ana está desmotivada com o namorado”, mas nunca “Rita está tão desmotivada ultimamente”.

Estar motivado é ter razões para agir, e agir. Estar animado é muito mais do que ter força, coragem, motivos ou razões para agir, é em essência ter em foco o significado da ação que se pretende realizar. Quantas pessoas têm motivos e razões para “agüentar” a instabilidade de humor do chefe ou a mornidão profissional, simplesmente porque têm suas contas para pagar ou têm que “honrar” um compromisso e “mostrar” que dão conta do recado? Já o animado, na essência da palavra - que quer dizer sopro de vida - transcende a razão, retro-alimentando a motivação com doses elementares de ideais próprios e que traduzem um estilo particular de viver, permeados de crenças e valores pessoais. É o ânimo que gera a persistência prolongada a despeito dos obstáculos.

Ao desanimado é comum adiar projetos, recusar desafios e evitar assumir riscos. A apatia e irascibilidade são explícitas nas pessoas portadoras de desânimo. E quem acolhe esse mal, tem dificuldade até de acreditar em elogios ou mesmo entender uma piada. Em geral o desanimado está sempre pensando que nada saiu ou sairá como planejado, ou ainda, que não há mais nada a fazer. O interessante é que o desânimo não vem só pela escassez, mas também pela abastança, quando os objetivos são alcançados e não se tem um pós-projeto para o sucesso. Quase todo mundo deseja o sucesso, mas poucos preparam um projeto para usufruí-lo. Neste caso é comum a pessoa sentir um “vazio interior” mesmo com muito dinheiro, fama e poder.

Alguns dos principais fatores que deflagram ou alimentam o desânimo são:
• Falta crônica de dinheiro

Vivemos em um mundo capitalista e consumista onde o dinheiro é o combustível que põe em movimento todo o sistema. Se por um lado o dinheiro representa realizações, poder e posses, por outro, sua falta simboliza um ultimato à sobrevivência.

• Constância de resultados insatisfatórios, nulos ou negativos

Esta é uma questão de perspectiva, expectativa e sobretudo inteligência. É uma questão de perspectiva porque nem tudo é tão bom como parece nem tão ruim como se costuma pensar. É uma questão de expectativa porque não se deve agir esperando a satisfação plena de todos, pois segundo o filósofo grego Epicuro, “nada nunca será o bastante para quem acha pouco aquilo que é suficiente”. E é sobretudo uma questão de inteligência, porque envolve capacidade de adaptação e potencial de criatividade.

• Avaliação simplória de desempenho e resultados

É a avaliação ingênua, sem base substancial e por isso infundada. A pessoa “mina” o seu próprio caminho e assim estabelece um resultado prévio, geralmente negativo, para justificar sua máxima: “Não sou bom o bastante”.

• Falta de retorno (feedback) de seu trabalho

As situações onde o elogio e o reconhecimento são poucos praticados ou erroneamente confundidos como instrumento de manutenção do orgulho – e por isso evitado a rigor, também esvaem o sentido de qualquer ação interferindo de maneira drástica na história profissional e pessoal, “respingando” em outras importantes áreas da vida.

• Falta de apoio e incentivo

Esses elementos materializam o sentimento de pertencer reforçando o “espírito de corpo”, além de amenizar o sentimento de solidão, restauram as esperanças.

• Conflitos interpessoais

As relações onde as pessoas estão mais atentas aos erros e alheias aos acertos geralmente são mais instáveis e, por isso, mais vulneráveis ao desalento.

• Esgotamento físico e emocional

Ultrapassar os limites subjetivos do corpo e da mente, certamente sobrecarregará nossos órgãos e sentidos promovendo uma distorção da percepção real que temos dos acontecimentos. Como já dizia o cantor Renato Russo, “muitos dos nossos medos nascem do cansaço e da solidão”. Consideremos estes três elementos: cansaço, solidão e medo como adubos potenciais para o desânimo.

• Descuido pessoal

Há também que se orquestrar com muito tato e bom senso as três áreas da vida: a biofisiológica, a psicossocial e a espiritual. Uma não existe sem a outra. Não há nenhuma mais fraca nem mais forte. Uma dá sentido à outra, e as três juntas, harmoniosamente, provêm o bem-estar necessário para a busca do sentido da vida que alimenta e sustêm o ânimo.


Conhecer o inimigo é básico para vencê-lo! Portanto, mãos à obra e esmere-se em desenvolver pensamentos e atitudes mais adequados, e que certamente ajudarão bastante no embate contra esse mal. Toda via é preciso reconhecer que cada atividade traz em si a oportunidade da experiência e a possibilidade do sucesso. O grande problema é valorizar mais o sucesso do que a experiência. Experiências são cumulativas e tornam-se “bagagem de vida”, já o sucesso, embora saboroso é totalmente efêmero. O sucesso não deve ser mero objetivo de vida mas, o resultado de um trabalho que tenha significado íntimo, e se possível, prazeroso, produtivo e rentável.

(extraído e adaptado do livro “Superando o desânimo – antes que ele supere você”)

Supere o desânimo antes que ele supere você.


(Chafic Jbeili)

Pare de fazer planos para o seu dia a dia e comece a escrever o script da sua vida. Trate de incluir não apenas um final feliz, mas também um "meio" feliz nessa história. Seu dia a dia é o reflexo daquilo que você espera de toda sua vivência. Se seu dia, sua semana, seu mês e ano estão sempre confusos e atribulados é porque o roteiro de sua vida ainda não está bem definido em sua mente.

Sua vida é um filme onde você é a roteirista, a artista principal e ainda, se quiser, pode ser a diretora também ou escolher um. E então, que filme vai ser sua vida? Terror, aventura, comédia, romance ou que tal uma comédia-romântica daquelas estreladas por Julia Roberts e Richard Gere?! Quem serão os seus coadjuvantes? E quem você vai convidar para co-estrelar com você?

Como a grande maioria das pessoas você também deve ter os seus dias ruins. Nestes dias dá vontade de abandonar tudo: parentes, amigos, trabalho, sua mente, seu corpo e, às vezes, até sua vida. Contudo, se você não puder evitar os dias maus, procure fazer com que eles não te assustem tanto. Mantenha a serenidade, pois é apenas um dia e ele vai passar em algumas horas. É apenas mais um dia de “filmagens”.

Saia mentalmente do turbilhão que porventura você esteja vivendo e comece a pesquisar, refletir o que está acontecendo com você e, principalmente, busque respostas e soluções. Busque ajuda! Procure amigos, assistência religiosa séria, médicos, psiquiatras, psicólogos, psicanalistas ou até mesmo um advogado, mas procure um ou outro. Se procurar todos eles de uma só vez vai acabar causando mais confusão!

O importante é você decidir ficar do seu próprio lado e se dispor a resgatar o amor próprio e ajudar-se primeiro. Comece a compreender que ninguém, por mais capaz ou abençoado que seja, poderá fazer alguma coisa por você se você não fizer também.

Pessoas que optam por estratégias semelhantes as estas ficam menos tempo no vale sombrio da depressão, da melancolia e do desânimo. Elas rememoram o sentido de suas vidas mais rapidamente e ganham forças instantaneamente. Passam a gozar bem-estar e recobram, aos poucos, a qualidade de vida sabotada pelo sentimento de culpa.

A culpa é como uma sacola de pedras incômoda de carregar. Se porventura você estiver carregando uma, livre-se dela agora mesmo! Permita-se o alívio para suas dores e refrigério para sua alma.

Depois de algum tempo entendi que, como pessoa, não podia reter tamanha experiência de sucesso em um mundo que coopera, insistentemente, para desistirmos dele. Tive meus dias maus e agora tento compartilhar essas preciosas informações e auxiliar as pessoas que querem sair do papel de vítima e serem protagonistas de suas próprias vidas.

Chafic Jbeili tem formação em psicanálise clínica e pós-graduação em Ciências da Religião e Psicopedagogia clínica e institucional. É terapeuta iridologista. Com 10 anos de experiência, desenvolve palestras sobre educação, processos ensino-aprendizagem, família e saúde do professor.

Contato: chafic.jbeili@gmail.com | www.chafic.com.br

Um bicho papão chamado depressão infantil




(Chafic Jbeili)

Atualmente cerca de 3 a 11% da população adulta sofre com esta doença. Embora não escolha idade a Depressão também tem sido detectada, com relativa freqüência, em um número cada vez maior de crianças. Estudo recente revelou que 15% dos adolescentes e 90% das crianças sofrem de Depressão, contrariando pesquisas anteriores que constatavam a Depressão em apenas 10% da população infantil. De difícil diagnóstico no público infantil, esta doença desafia pais, professores, médicos e psicólogos. Todos precisam estar atentos para reverter o quadro, o quanto antes, e amenizar o impacto negativo de seus efeitos, que podem durar por toda uma vida quando não tratados devidamente.

A origem da Depressão na criança

Ainda permanece desconhecida a origem exata da Depressão, tanto em adultos quanto em crianças. A explicação científica mais atual que se tem é da ocorrência de um desequilíbrio bioquímico caracterizado pela queda nos níveis de Serotonina (responsável pela motivação, apetite, humor), Noradrenalina (responsável pela energia física, interesse, concentração e sono) e Dopamina (responsável pela sensação de prazer e bem-estar). Essa desestabilização hormonal, por sua vez, pode ser desencadeada variavelmente por eventos biológicos causados por: vida sedentária, problemas glandulares, mutações adaptativas (idade) e alimentação insuficiente ou inadequada. Sabe-se que uma alimentação pobre em carboidratos (encontrado no arroz, milho, trigo e outros cereais) pode desestabilizar a produção de Serotononia e provocar o estado depressivo. A Dra Tânia de Guedes Muniz Gaspar, nutricionista em Brasília, acredita que a dieta desequilibrada, baseada em lanches rápidos, associada a outros fatores, contribui para o estado depressivo em crianças.

Esta disfunção química no cérebro também pode ocorrer provocada por eventos psicológicos considerados traumáticos, tais como: perdas significantes (morte de ente querido), frustrações (escolares, sociais), conflitos familiares (brigas, divórcio), mudanças adaptativas (escola, bairro, cidade) e que também afetam a produção de neurotransmissores causando oscilação de humor, ansiedade e inclusive o pânico.

Como reconhecer a Depressão na criança

Um sintoma isolado ou esporádico não pode caracterizar nenhuma doença. Antes, é preciso vários sintomas ocorrendo ao mesmo tempo e, mesmo assim, por um período maior que duas semanas. É preciso ter bom senso no uso dessas informações, sabendo que o médico, de preferência o psiquiatra, e o psicólogo são os profissionais mais indicados para realizarem a observação e a entrevista clínica para fins de diagnóstico e prognóstico. Entretanto, os pais devem ficar atentos aos seguintes sinais:

0 a 3 ANOS

Bebês, nesta faixa etária, ficam indiferentes ao meio, seu semblante é triste e seu olhar vago e lastimoso. Ficam quietos a maior parte do tempo. Próximos à inércia, mal balbuciam e quase não reagem aos estímulos visuais e auditivos. Quando movimentam braços ou pernas é com lentidão que o fazem. Geralmente este comportamento é acompanhado por moderação no apetite e prolongamento do período de sono habitual. Perturbações psicossomáticas também podem ser observadas, tais como: taquicardia, reações alérgicas freqüentes, respiração ofegante, dores no corpo sem causa aparente refletidas por choros pesarosos e sofridos.

Entre os 2 e 3 anos a Depressão pode manifestar-se com quadro de Ansiedade de Separação, onde podemos observar uma maior aproximação e apego excessivo à pessoa de maior convívio, geralmente a mãe. Outros sinais da Depressão, nesta faixa etária, são: atraso da linguagem, encoprese (faz cocô na calça mesmo depois de aprender a usar o piniquinho) e enurese (faz xixi na calça ou na cama). Somente nos casos de Depressão grave, pouco comum nesta idade, podem aparecer idéias delirantes onde a criança afirma estar vendo vultos, imagens e bichos ou mesmo dizer amedrontada que algo ou alguém quer pegá-la.

3 a 10 ANOS

Nesta faixa etária as crianças deprimidas somatizam o transtorno afetivo, o qual se manifestará através de dores por todo o corpo, em especial na região da barriga e cabeça. Geralmente têm dificuldade em ganhar peso e apresentam algum déficit em seu crescimento. Além do semblante triste, estão sempre nervosas e irritadas, ficam hiperativas e também mais agressivas. Oscilam facilmente entre a coragem e o medo inespecífico. Perdem o interesse por atividades lúdicas e apresentam perdas significantes no rendimento escolar devido a maior dificuldade de concentração. As respostas aos estímulos são freqüentemente desproporcionais, por exemplo: destrói furiosamente um brinquedo só porque a pilha acabou.

É também nesta fase do desenvolvimento, dos 3 aos 10 anos, que a criança aprende e experimenta suas competências sociais, colocando em prática sua capacidade de relacionar-se e competir com as outras pessoas. Estão sempre se comparando no intuito de se afirmarem como pessoa. As manifestações indicativas de Depressão, mais comuns nesta fase, são a propensão ao isolamento e a timidez exacerbada, percebida nas atividades coletivas. Pensamentos auto-depreciativos, bem como a mentira tornam-se mais freqüentes. Sabe-se que muitas das dificuldades de aprendizagem têm como pano de fundo a Depressão nesta fase da vida.

Entre 6 e 12 anos, as crianças acometidas de Depressão, além dos sintomas básicos anteriormente citados, podem apresentar também comportamento anti-social grave, contrariando os princípios sóciofamiliares e passam a cometer, propositadamente, delitos, condutas agressivas e até pequenos furtos, sendo erroneamente rotulados de “delinqüentes” quando na verdade precisam de atenção e assistência.

Tratamento

Como toda e qualquer doença, quanto antes diagnosticada e tratada, melhor será a recuperação. Hoje em dia o tratamento é muito eficiente e, levando em consideração o estágio da doença, a idade e a estrutura biopsicosocial de cada criança, a melhora pode ser sentida logo nos primeiros meses de medicação combinada com terapia cognitiva. O tratamento pode durar entre 3 meses a 2 anos.

Segundo informações médicas, evita-se o tratamento com antidepressivos em crianças menores de sete anos, sendo preferido o acompanhamento psicológico mais intenso.

Sinais de alerta mais comuns:

Os pais ou responsáveis devem procurar o médico ou o psicólogo ao perceber três ou mais sinais concomitantes, por um período maior que duas semanas.

0 a 3 anos

ü choros paroxísmicos (constantes e histéricos)
ü perda de apetite ou recusa de alimentação

ü alteração ou perturbação do sono

ü letargia (a criança fica mais lenta)
ü baixa resposta à estímulos verbais e visuais
ü apego exagerado à pessoa mais próxima, como a mãe.

3 a 6 anos

ü mudanças acentuadas no comportamento
ü quietude (ficam mais tempo sem fazer nada)

ü ansiedade ou agitação descomedida
ü quebra constante de objetos
ü falta de interesse em brincadeiras e atividades com os amigos
ü irritabilidade aflorada e condutas agressivas

ü indisciplina (desobediência e provocações)
ü dificuldade ou resistência na realização de tarefas comuns como banho e alimentação


6 a 12 anos

ü dificuldade de interação pessoal

ü comportamento arredio

ü sentimentos de rejeição e de baixa auto-estima
ü predileção por atividades de risco provocando contusões e machucados

ü queda no desempenho escolar
ü regressão do comportamento (agir como se tivesse menos idade)

ü tristeza com isolamento

ü mal-humor e desinteresse geral

A principal dificuldade no diagnóstico preciso da Depressão Infantil está nas semelhanças que têm os sintomas da doença com as características próprias da idade, podendo deixar confuso até os mais experientes profissionais. Além das crianças nem sempre saberem explicar exatamente o que estão sentindo, outros fatores igualmente responsáveis pelo diagnóstico equivocado são a imperícia e a negligência profissional.


Chafic Jbeili tem formação em psicanálise clínica e pós-graduação em Ciências da Religião e Psicopedagogia clínica e institucional. É terapeuta iridologista. Com 10 anos de experiência, desenvolve palestras sobre educação, processos ensino-aprendizagem, família e saúde do professor.

Contato: chafic.jbeili@gmail.com

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